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Suzano inaugura fábrica em Cachoeiro
Trata-se da primeira unidade da empresa a produzir papel higiênico de folha tripla
Em uma solenidade virtual alinhada ao cenário de pandemia, que exigiu medidas mais restritivas no Espírito Santo, a Suzano inaugurou nesta segunda-feira (22) a Unidade de Cachoeiro de Itapemirim. É a 11ª fábrica da empresa e a primeira a produzir papel higiênico de folha tripla, novidade que chegou há pouco ao mercado brasileiro de tissue (papéis suaves de alta absorção).
Estão saindo das duas linhas de produção da nova unidade os papéis das marcas Mimmo (folha tripla e folha dupla) e Max Pure (folha dupla). O Mimmo folha dupla – agora produzido também em Cachoeiro de Itapemirim – já é conhecido dos capixabas: foi apontado pela Nielsen como líder de mercado em folha dupla no varejo do Espírito Santo, com 28% de market share (fração de mercado) em 2020.
Com a inauguração da Unidade Cachoeiro de Itapemirim, o Espírito Santo ingressa no grupo de Estados que produzem bens de consumo com a marca Suzano, empresa que é referência global em bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto. A construção da unidade, com capacidade para produzir 30 mil toneladas/ano de papéis higiênicos (o que equivale a 15 mil fardos/dia e a 1 milhão de rolos/dia), envolveu recursos de R$ 130 milhões e é parte de um pacote de investimentos que é fruto de créditos de ICMS.
A produção da nova unidade vai abastecer os Estados da região Sudeste do Brasil. A logística de abastecimento inclui o Centro de Distribuição (CD) da empresa localizado em Viana, de onde os papéis da marca Suzano (sanitários, de imprimir e escrever) são distribuídos para o Espírito Santo e outras regiões. Com área de 8 km², o CD recebe materiais principalmente da Unidade Mucuri (BA) e de Cachoeiro de Itapemirim.
“Esta unidade é um marco na história da Suzano e da região de Cachoeiro de Itapemirim”, destaca Vander Rios, gerente industrial da nova fábrica. Ele explica que a produção foi iniciada no mês de fevereiro e o desempenho das linhas industriais segue a pleno vapor. “A capacidade máxima de produção, prevista para ser alcançada até o final de 2021, já deve se tornar realidade ainda no primeiro semestre”, antecipa Rios.
Ele atribui o bom desempenho a uma série de fatores, incluindo o nível de automatização dos equipamentos e a estratégia de seleção e treinamento de colaboradores adotada pela empresa, o que resultou em uma equipe altamente capacitada. Os selecionados passaram por treinamento no Senai de Cachoeiro de Itapemirim, em um curso sob medida para atender as necessidades da empresa, e na Unidade Mucuri, no sul da Bahia, onde a Suzano já produz papéis higiênicos, além de celulose. É de lá que vem a matéria-prima que abastece a nova unidade.
TRABALHO E RENDA
A equipe da Unidade Cachoeiro já conta com cerca de 80 profissionais, a maioria recrutada na região, em linha com os princípios da Suzano de priorizar a mão de obra local. Ao longo do ano outros profissionais serão incorporados, sempre levando em conta o compromisso da empresa de privilegiar a diversidade.
A Suzano é signatária de alguns compromissos públicos alinhados às suas metas de longo prazo e aos seus valores organizacionais e entre eles está o de ter 30% de mulheres e 30% de negros em cargos de liderança até 2025. Na seleção de profissionais para a nova unidade, a empresa já vislumbrou essa meta: entre os contratados, 34% são mulheres e 33% são negros que terão chances de ascender a cargos de liderança ao longo da carreira.
Além dos empregos próprios, a Suzano movimenta uma cadeia de negócios que representa oportunidade para empresas da região que atuam em atividades como fornecimento de alimentação, transporte, segurança, higiene e limpeza, entre outros serviços. São quatro empresas parceiras atuando diretamente em atividades de rotina, além de outras que atuam no fornecimento de transporte de insumos e materiais na região de Cachoeiro de Itapemirim.
Com a inauguração da Unidade Cachoeiro de Itapemirim, a Suzano amplia sua presença no Espírito Santo, onde já conta com uma Unidade de Produção de Celulose, em Aracruz, que opera há mais de 50 anos e também fomenta a mão de obra e a parceria com fornecedores locais. A Suzano também é acionista majoritária do Portocel, porto localizado próximo à fábrica de celulose, em Aracruz, e um dos mais eficientes do mundo na movimentação de celulose.