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Vacinação contra a gripe é ampliada para população a partir de 6 meses de idade
Desde o início da Campanha, no dia 12 abril, até essa segunda-feira, o Estado apresenta cobertura vacinal de 44,6%. Foto: Divulgação/Governo do Estado
Com a baixa cobertura vacinal em todo território brasileiro, o Ministério da Saúde definiu a ampliação de oferta da vacinação da 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza para a população a partir de seis meses de idade, além da prorrogação da Campanha enquanto durar os estoques de doses nos serviços de saúde.
“Os números ainda estão bem abaixo da meta estipulada que precisamos alcançar para proteger a população. Com a ampliação, podemos ampliar a cobertura vacinal do Estado, lembrando aos grupos prioritários sobre a importância de imunizá-los, uma vez que é a população que tem uma maior vulnerabilidade às complicações da síndrome gripal”, informou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo.
Desde o início da Campanha, no dia 12 abril, até esta segunda-feira (05), o Estado apresenta cobertura vacinal de 44,6%, tendo recebido mais de 1,4 milhão de doses.
“É menos da metade da cobertura ideal em quase três meses de Campanha. Com o número de doses que já recebemos e distribuímos, poderíamos ter atingido cerca de 92% da cobertura. Acreditamos que a Campanha concomitante à da Covid-19 possa ter interferido pela busca da Influenza, entretanto, temos orientado todos os 78 municípios na melhoria de estratégias para chamar essas pessoas a se imunizarem e terem acesso à vacina”, disse a coordenadora.
A expectativa, ainda segundo Danielle Grillo, é que o Ministério da Saúde encaminhe doses ao longo dos próximos dias. “Está acordado o envio de remessa de vacinas contra a Influenza para completar 100% de doses referentes ao público prioritário. Os demais públicos poderão ser contemplados com doses da reserva técnica e com doses destinadas aos grupos prioritários que não compareceram”, frisou.
O Ministério da Saúde já encaminhou ao Estado 1.431.200 doses de vacina Influenza, restando cerca de 121.069 para completar 100% de doses destinadas ao público prioritário. A expectativa é que, somando à reserva técnica, o Espírito Santo receba ao todo cerca de 1,6 milhão de doses.
Ampliação da Campanha
Com data para finalizar no próximo dia 09 de julho, a 23ª Campanha Nacional de Vacinação foi prorrogada pelo Ministério da Saúde enquanto durar o estoque de doses disponíveis em cada município. Além disso, passa a partir desta semana a ampliar para o público em geral.
De acordo com a coordenadora do PEI, Danielle Grillo, o cidadão deve buscar informação em seu município de residência sobre a estratégia a ser adotada para a disponibilidade das doses, uma vez que serão utilizadas para este público vacinas da reserva técnica e aquelas destinadas aos grupos prioritários que não compareceram à vacinação.
“A estratégia de vacinação é de cada município, uma vez que cada um tem o percentual de cobertura nos grupos prioritários, sendo o remanescente de doses variável para cada cidade. O objetivo continua sendo o de aumentar a cobertura vacinal dos grupos prioritários, só que paralelo a isso agora, os municípios passam a ofertar a vacina a população em geral a partir dos seis meses de idade enquanto durar o estoque”.
Dados 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza
Com 1.431.200 doses distribuídas e 710.546 doses aplicadas, o Espírito Santo apresenta uma cobertura vacinal de 44,6%, segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI).
Para a coordenadora do PEI, Danielle Grillo, o objetivo nestas últimas semanas será aumentar a cobertura vacinal nos públicos listados pelo Ministério da Saúde, sendo eles: crianças, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, professores, idosos e indígenas.
Segundo dados do SIPNI, até esta segunda-feira (05), a cobertura vacinal desses públicos-prioritários é de 70,6% para crianças; 60,1% para gestantes; 68,2% para puérperas; 55,9% trabalhadores da saúde; 99,8% indígenas; 49,7% idosos; e 38,7% professores.