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“É preciso trabalhar de forma preventiva e fazer planejamento”, diz especialista em sucessão empresarial
A 210ª edição do Café de Negócios da Associação dos Empresários da Serra (Ases) foi um sucesso e trouxe à tona um debate importante: a sucessão empresarial. Entre os destaques colocados foi o de que é preciso trabalhar de forma preventiva e fazer planejamento para que o processo sucessório dê certo.
Riberto Araújo, administrativo financeiro da Ases e CEO da Primvs, deu as boas vindas aos presentes e falou um pouco sobre o papel da Ases, além de convidar a todos a participar da inauguração da Casa do Empresário, que será no dia 19 de outubro, a partir das 17 horas, e do Prêmio Mérito Empresarial, marcado para o dia 7 de dezembro.
Riberto comandou o debate, cujo tema foi “Negócios de família duradouros: estratégias para a longevidade”, reforçando que é preciso trabalhar competências nas pessoas que estão na gestão para definir a sucessão, alinhando as expectativas de todos os envolvidos.
Segundo Fabrício Martins, sócio do escritório Martins Advogados, muitos conflitos aparecem porque as pessoas não sabem quais são suas funções. “O acordo de sócios vem para definir isso. Um item a ser incluído nesse acordo, por exemplo, é a cláusula com a definição das cotas de participação para cada um. Além disso, é preciso trabalhar de forma preventiva e fazer planejamento”.
Karla Spavier, sócia da Acimaq, também destaca a importância das diretrizes a serem estabelecidas. Segundo ela, as normas precisam fazer sentido para a empresa e seus sócios. “Nos acordos de sucessão, muitas vezes as pessoas se sentem forçadas a assumir funções nas empresas familiares. Mas é preciso levar em consideração sua vocação e preparo para a função. É preciso fazer uma análise de competências”.
Pitch
O diretor de negócios do Bandes, Marcos Kneipe Navarro, explicou que a instituição está sempre em busca de inovações para melhor conceder crédito aos empreendedores. “Estamos nos reorganizando e fazendo a transição do analógico para o digital. Fazemos isso para dar mais agilidade na hora da concessão ao crédito, por exemplo. A Serra é uma locomotiva e estamos cada vez mais perto dos empreendedores do município”.