Ministério da Saúde anuncia investimento na Saúde Bucal no ES

Deputados capixabas enviam carta de censura contra Descriminalização do Aborto no STF
Dezessete deputados estaduais do Espírito Santo subscreveram uma Moção de Censura em relação à ADPF 442, que propõe a descriminalização do aborto no Brasil. O referido documento, expressando o desacordo com essa ação, foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, bem como aos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
Sob a análise da Ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, a polêmica ADPF 442, que preconiza a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, encontra-se na pauta de julgamento prevista para esta quinta-feira (22) no Plenário Virtual da Corte, com previsão de encerramento na próxima semana (29/09).
Com o envio da moção, os deputados estaduais capixabas estão se posicionando em defesa do direito fundamental à vida da criança, conforme estabelecido na Constituição e nas demais legislações em vigor que regulam a questão. Portanto, eles se opõem à descriminalização do aborto, conforme proposto pela ADPF 442.
O deputado estadual Wellington Callegari (PL), organizador desse movimento, argumenta que essa ação não deveria ser sequer acolhida pelo STF e, se houver debate sobre o assunto, deve ser conduzido pelo Congresso Nacional, pois o Brasil já possui regulamentação constitucional sobre o tema e é signatário de tratados internacionais.
Callegari enfatiza que há uma forte rejeição à ADPF em todo o país: “Diversas câmaras municipais e assembleias legislativas de todo o país estão unidas e enviaram uma Moção de Censura, condenando essa ação proposta pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) em 2017. É um movimento forte e organizado em prol da vida, no qual continuaremos a lutar contra a legalização do aborto. O Estado do Espírito Santo e o Brasil não aceitarão essa medida cruel”.
Vale ressaltar que a ADPF busca permitir o aborto até a 12ª semana de gestação, independentemente das circunstâncias. No entanto, especialistas alertam que o texto completo poderia abrir precedentes para a liberação completa, sem restrições.
“Se o STF julgar procedente, o Brasil se juntará à lamentável lista de países que promovem o aborto de forma indiscriminada, fomentando a indústria do aborto e permitindo que gestantes optem pela interrupção da gravidez. Em outras palavras, seria a cruel legitimação do extermínio em massa de crianças indefesas”, concluiu o deputado Callegari.
Os deputados estaduais que assinaram o documento são:
• Wellington Callegari (PL) • Danilo Bahiense (PL) • Capitão Assumção (PL) • Lucas Polese (PL) • Zé Preto (PL) • Vandinho Leite (PSDB) • Alexandre Xambinho (PSC) • Gandini (Cidadania) • Theodorico Ferraço (Progressistas) • Dr. Bruno Resende (União) • Dary Pagung (PSB) • Coronel Weliton (PTB) • Lucas Scaramussa (Podemos) • Pablo Muribeca (Patriota) • Alcântaro Filho (Republicanos) • Bispo Alves (Republicanos) • Sérgio Meneguelli (Republicanos)